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Terrorismo

Iraque tem dia mais violento do ano

Bombeiros e policiais no local do atentado em Basra: para o goveno iraquiano, terroristas tentam explorar instabilidade política do país | Atef Hassan/Reuters
Bombeiros e policiais no local do atentado em Basra: para o goveno iraquiano, terroristas tentam explorar instabilidade política do país (Foto: Atef Hassan/Reuters)
Ataques atribuídos à Al-Qaeda deixarampelo menos 99 mortos |

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Ataques atribuídos à Al-Qaeda deixarampelo menos 99 mortos

Pelo menos 99 pessoas morreram em vários ataques realizados ontem no Iraque, segundo a po­­lícia local. No mais violento dos incidentes, dois carros-bomba explodiram na cidade de Hil­­lah, ao sul de Bagdá. Esse atentado foi seguido pela explosão de um homem-bomba, o que ma­­tou pelo me­­nos 45 pessoas e deixou ao me­­nos 140 feridos. Foi o dia mais violento do ano no país.Um porta-voz da polícia provincial de Babil, major Muthana Khalid, confirmou que 45 pessoas morreram nos ataques ocorridos em Hillah, 95 quilômetros ao sul de Bagdá. A cidade é capital da província de Babil. Houve primeiro a explosão dos carros-bomba, e pouco depois um ho­­mem se detonou perto das pessoas que tentavam ajudar as vítimas.Um atentado na cidade de Basra, no sul do país, matou pelo menos 15 pessoas em um mercado, segundo policiais e funcionários do setor de saúde.

Em outro ataque, na pequena cidade de Suwayrah, oito pessoas morreram e 71 ficaram feridas, segundo um policial e um funcionário de um hospital da cidade próxima de Kut. Su­­way­­rah fica 40 quilômetros ao sul de Bagdá.

Braço da Al-Qaeda

O governo iraquiano culpou a Al-Qaeda no Iraque pela violência em Bagdá, afirmando que o grupo tenta explorar a instabilidade política nacional. Mais de duas semana s após as eleições gerais, não se sabe quem vai controlar o país. Além disso, nos pró­­ximos quatro meses, os Estados Unidos pretendem retirar a me­­tade de seus 92 mil soldados no Iraque.

"A Al-Qaeda tenta explorar os vazios criados pelos problemas políticos", disse o major general Qassim al-Moussawi, porta-voz do centro operacional de segurança de Bagdá. "Os grupos terroristas que operam no Iraque têm agendas bem conhecidas. Alguns desses grupos têm apoio regional e internacional, com o objetivo de influenciar o processo político e democrático dentro do Iraque", afirmou.

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