Um grupo de desconhecidos atacou nesta quinta-feira (1º), com socos e pontapés, o irmão do presidente chileno, Simón Boric, em frente à Universidade do Chile, no centro de Santiago.
“Nos inteiramos desta situação, achamos muito grave. O presidente está ciente e assim que tivermos mais detalhes daremos informações mais concretas. Repudiamos este ataque a quatro funcionários da Universidade do Chile”, afirmou o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Giorgio Jackson, no Palácio de La Moneda.
De acordo com as primeiras informações divulgadas pela imprensa local, Simón Boric, que trabalha como assessor de imprensa da universidade, caminhava do lado de fora da sede quando foi abordado por um grupo que o atacou, assim como a outros funcionários da universidade.
“O que eu soube é que ele foi comprar algo por aqui, e aconteceu alguma coisa que começou uma briga. Eles o seguiram até aqui e o espancaram”, disse uma testemunha à emissora de rádio ADN. “Várias pessoas o derrubaram no chão com socos e pontapés”, acrescentou.
Após o ataque, o irmão do presidente Gabriel Boric foi a um centro de saúde para verificar os ferimentos e uma unidade de polícia já se dirigiu ao local da agressão para apurar o caso.
No domingo (4), os chilenos decidirão em plebiscito se aprovam ou rejeitam uma proposta que busca substituir a atual Constituição, herdada da ditadura militar de Augusto Pinochet (1973-1990) e parcialmente reformada na democracia.
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