Israel concedeu aprovação final nesta quarta-feira (29) a projetos de construção de 300 casas em um assentamento judaico na Cisjordânia ocupada, anunciando a medida num momento em que o país deu cumprimento a uma ordem judicial de demolição de dois blocos de apartamentos vagos no local.
Dezenas de colonos judeus se reuniram nos últimos dias no assentamento de Beit El para protestar contra a demolição. A Suprema Corte de Israel decidiu que as duas edificações parcialmente acabadas foram erguidas ilegalmente em terras de propriedade de palestinos.
Imagens de televisão ao vivo de Beit El mostraram colonos, que pouco antes tinham entrado em conflitos com a polícia no local, observando a ação das escavadeiras, sem intervir.
Os ultranacionalistas na coalizão de governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu insistiram na aprovação do projeto de 300 casas, anunciado pela primeira vez há três anos em uma outra área de Beit El, como compensação pela demolição.
De acordo com uma declaração do gabinete do primeiro-ministro, a “construção imediata de 300 unidades habitacionais” tinha sido aprovada. Além disso, o governo informou ter autorizado a cedificação de 413 casas na área de Jerusalém Oriental, a parte árabe da cidade.
Israel capturou a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, territórios que os palestinos querem para um Estado próprio, na Guerra dos Seis Dias, em 1967. A ONU e a grande maioria dos países consideram ilegais os assentamentos que Israel construiu nas terras ocupadas.
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