Um relatório publicado nesta terça-feira (18) pelo Wall Street Journal mostrou que tropas israelenses que atuam no sul do Líbano identificaram grande quantidade de armas russas em posse do grupo terrorista Hezbollah.
Muitas das armas eram originalmente de propriedade do Exército sírio, mas foram fornecidas por Moscou durante anos, informou o jornal americano, citando autoridades de segurança sírias de forma anônima.
Israel ainda não esclareceu como o equipamento de uso militar teria entrado no Líbano, mas tanto a Rússia quanto o Hezbollah lutaram ao lado do ditador sírio Bashar Assad na guerra civil do país, sendo uma das possibilidades de entrada das armas.
O relatório apontou que o estoque de armamento moderno e sofisticado do Hezbollah superou em muito as estimativas militares anteriores de Israel, tanto em questão de quantidade quanto em capacidade.
Uma fonte do comando das Forças de Defesa (FDI), que lidera o Laboratório Nacional de Desmontagem de Munições, disse ao Journal que entre 60% e 70% das armas encontradas no início das operações terrestres no Líbano eram de fabricação russa. Entre os equipamentos foram identificados mísseis antitanque fabricados em 2020.
De acordo com o jornal Times of Israel, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem tentado manter a relação com Moscou estável devido à presença militar da Rússia na Síria, país que possui desentendimentos históricos com Israel.
Por outro lado, a Rússia não esconde suas críticas a Israel desde o início da guerra, em 7 de outubro do ano passado, inclusive recebendo representantes do Hamas no país para pressionar por acordos no Oriente Médio.
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