As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram nesta quinta-feira (17) que investigam se o líder do Hamas, Yahya Sinwar, mentor do massacre de 7 de outubro, foi morto em um ataque na Faixa de Gaza, cujo local não foi especificado e no qual disseram ter matado pelo menos três terroristas.
"As Forças de Defesa de Israel e a Agência de Segurança Nacional (Shin Bet) estão verificando a possibilidade de que um dos terroristas (eliminados) seja Yahya Sinwar. Neste momento, não podemos confirmar definitivamente a identidade deles", informa um comunicado militar.
O anúncio foi feito logo após os militares terem anunciado um ataque contra uma escola em Jabalia, no norte do país, que funcionava como um centro de comando e controle da Jihad Islâmica e do Hamas, segundo Tel Aviv.
Os militares não divulgaram detalhes sobre a avaliação de morte do líder, no entanto quatro autoridades israelenses disseram anonimamente ao jornal New York Times que as FDI estavam levando o corpo de um terrorista morto para um laboratório em Israel a fim de realizar uma avaliação de DNA e verificar se corresponde ao de Sinwar.
O líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, assumiu o comando do escritório político do grupo terrorista em 6 de agosto, após a morte de Ismail Haniyeh em Teerã, em um ataque atribuído a Israel.
Sinwar, que passou 22 anos em uma prisão israelense até ser liberado em 2011 durante uma troca de mais de mil prisioneiros palestinos pelo militar israelense Gilad Shalit, que estava preso em Gaza, foi descrito por aqueles que o entrevistaram como uma pessoa "extremamente inteligente".
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, há mais de um ano, seu paradeiro tem sido praticamente desconhecido por Israel, que previu que o líder do Hamas estaria nos túneis, perto de alguns dos cerca de 100 reféns ainda mantidos no enclave como proteção.
Nascido em Khan Younis, um reduto de apoio palestino à organização Irmandade Muçulmana, Sinwar foi preso por Israel pela primeira vez em 1982, aos 19 anos, época em que ganhou a confiança do fundador do Hamas, o xeque Ahmed Yassin.
Dois anos após a fundação do grupo, em 1987, Sinwar criou a temida divisão de segurança interna do grupo, a Al Majd, guardiã da "moralidade islâmica" e flagelo de qualquer suspeito de colaborar com Israel.
O recado das campanhas ideológicas que ameaçaram as máquinas públicas
Gilmar descondena Dirceu em ações da Lava Jato; assista ao Entrelinhas
Eleições municipais apontam novos rumos para a disputa de Lula e Bolsonaro em 2026
Líderes do PDT negam expulsão de Ciro Gomes e dizem que partido vai buscar reunificação
Deixe sua opinião