Pelo menos 78 palestinos, a maioria civis, foram mortos na ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, disseram ontem autoridades palestinas, enquanto militantes do enclave continuavam com os disparos de foguetes em direção a Tel Aviv, Jerusalém e outras cidades.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo em favor de um cessar-fogo na faixa de Gaza entre Israel e o Hamas, durante a abertura ontem de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança.
Em meio a insinuações de autoridades israelenses de uma possível invasão de forças terrestres, oito membros de uma família, incluindo cinco crianças, morreram em um ataque aéreo, logo pela manhã, que arrasou duas casas em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza e perto da fronteira egípcia, informou o Ministério da Saúde palestino.
Os militares de Israel não comentaram o que teria sido o ataque mais mortífero desde que iniciaram sua operação na terça-feira. O ministro da Defesa falou em "dias longos de combate à frente".
O aumento da violência na região ocorre depois que três estudantes judeus foram mortos na Cisjordânia no mês passado e um jovem palestino morreu no que se suspeita ter sido um gesto de retaliação.
"Até agora a batalha progride como o planejado, mas podemos esperar novos estágios no futuro. Já golpeamos com força o Hamas e as organizações terroristas, e à medida que a batalha prosseguir aumentaremos os ataques contra eles", disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.