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Massacre

Israel relembra vítimas do Holocausto com medo do Irã

Ao tocar as sirenes, em memória do Holocausto, população de Israel deixa o que está fazendo e por dois minutos permanece imóvel e em silêncio | Nir Elias / Reuters
Ao tocar as sirenes, em memória do Holocausto, população de Israel deixa o que está fazendo e por dois minutos permanece imóvel e em silêncio (Foto: Nir Elias / Reuters)
O primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu participa de solenidade no Memorial do Holocausto em Jerusalem |

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O primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu participa de solenidade no Memorial do Holocausto em Jerusalem

Israelenses param em silêncio nas homenagens às vítimas do Holocausto, em Jerusalem |

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Israelenses param em silêncio nas homenagens às vítimas do Holocausto, em Jerusalem

O barulho das sirenes ecoou nesta segunda (12) por Israel, paralisando as atividades no país, para recordar o Holocausto nazista, que matou até seis milhões de judeus na época da Segunda Guerra. A data anual israelense lembra as vítimas do massacre, em um momento em que a nação teme a suposta ameaça nuclear do Irã. Israelenses afirmam ter medo de que o mundo demore para reagir ao Irã e a seu programa nuclear, como demorou diante da ameaça de Adolf Hitler no século passado.

As ondas de rádio tocaram músicas melancólicas, trazendo relatos de sobreviventes do Holocausto. Durante os dois minutos em que a sirene soou - um ritual anual em Israel -, os motoristas desligaram seus veículos e as pessoas pararam para marcar, de pé o fato.

A capa do jornal Yediot Ahronot publicou uma fotografia em preto e branco de um polonês judeu com barba, envolto em um manto para orações, enquanto estava de joelhos com os punhos levantados diante de soldados nazistas antes de ser executado. O homem era o avô materno de Meir Dagan, chefe da agência de espionagem Mossad. Dagan disse ao diário que vê as fotos todos os dias e promete "que algo assim não voltará a acontecer".

Após 65 anos do fim da Segunda Guerra (1939-45), há 207 mil sobreviventes do Holocausto, muitos indigentes e sós, vivendo em Israel. Nos últimos dois anos, morreram 63 mil sobreviventes da tragédia no país.

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