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Defesa de Trump pede anulação de condenação de US$ 450 milhões por fraude em Nova York
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, foi condenado por fraude em maio| Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO

O juiz Juan Merchan, responsável pelo julgamento do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em Nova York, no caso do pagamento secreto à atriz pornô Stormy Daniels, anunciou nesta sexta-feira (22), pela terceira vez, o adiamento do processo.

O juiz, que deveria divulgar a sentença na próxima terça-feira (26), suspendeu os prazos atuais do caso a pedido da defesa de Trump. Os advogados do republicano estão pressionando o tribunal para que a condenação seja anulada com base na imunidade presidencial, definida pela Suprema Corte em julho, e devido à possibilidade de interferência na futura gestão de Trump, que terá início de janeiro.

O promotor público de Manhattan, Alvin Bragg (D), que processou Trump no caso Stormy Daniels, rejeitou o pedido, sugerindo ao magistrado que "congele" os procedimentos judiciais enquanto Trump estiver no cargo, até 2029.

O juiz Juan Merchan suspendeu todos os procedimentos até ouvir as alegações das partes, que são esperadas para acontecer até o dia 9 de dezembro, e não forneceu uma nova data para anunciar a sentença.

Essa foi a terceira vez nas últimas semanas que o magistrado decidiu adiar a divulgação de uma resposta definitiva em relação ao caso.

Trump, agora eleito para um segundo mandato na Casa Branca, foi condenado por 34 acusações de fraude em maio.

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