O ex-presidente Néstor Kirchner buscou o conforto de um curral eleitoral para encerrar a campanha para as eleições parlamentares argentinas de domingo. No distrito de La Matanza, na Grande Buenos Aires, um gigantesco palco foi montado ao lado do Mercado Central para o comício no qual Kirchner criticou as posições em favor da privatização de estatais, que estão no centro da campanha do principal rival, o dissidente peronista Francisco De Narváez, da coalizão União-PRO.
Diante de uma plateia de cerca de 2.000 pessoas, Kirchner se escudou na presença de sua mulher, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e quase todo o gabinete para defender as estatizações feitas ao longo de sua gestão (2003-2007) e da atual. Ao tocar no polêmico fim do sistema privado de previdência, estatizado por Cristina, o candidato assumiu um tom de paternidade da ideia e admitiu que espera ver a Argentina "repetir o exemplo do Brasil", onde as aposentadorias criam um "círculo virtuoso".
Kirchner tentou, em seu discurso, responder a seus opositores, que ameaçam conquistar a maioria na Câmara e travar o governo de Cristina. Mas ele se preocupou especialmente em confirmar o voto que espera receber dos eleitores que mais se beneficiaram dos programas sociais criados em sua gestão. Para tanto, enfatizou o sucesso da estatal responsável pela rede de água e esgoto - necessidade ainda presente no cotidiano de La Matanza.
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