O governo do Líbano e o grupo terrorista xiita libanês Hezbollah atribuíram a Israel a responsabilidade pela explosão massiva de pagers que provocou nesta terça-feira (17) a morte de pelo menos nove pessoas e feriu outras 2,8 mil em vários pontos do país.
Segundo o canal de notícias estatal NNA, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, disse em uma reunião de gabinete que o ataque representa uma “agressão criminosa israelense, que constitui uma violação séria da soberania libanesa e um crime sob todos os padrões”.
Já o Hezbollah se pronunciou num comunicado. “Nós responsabilizamos totalmente o inimigo israelense por este ataque criminoso que levou ao martírio de várias pessoas, impactou civis e feriu um grande número de pessoas com vários tipos de ferimentos”, afirmaram os terroristas.
“Este inimigo criminoso e traiçoeiro definitivamente receberá uma punição justa por este ataque pecaminoso, tanto de maneiras esperadas quanto inesperadas”, acrescentou o Hezbollah. Como ocorreu em casos semelhantes, Israel não assumiu responsabilidade pelo ataque.
Israel e o grupo xiita protagonizam um conflito na região de fronteira entre o território israelense e o Líbano desde o início da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, com trocas de bombardeios.
O confronto já provocou centenas de mortes e o deslocamento de aproximadamente 112 mil pessoas no lado libanês da fronteira e quase 100 mil no lado israelense. É o pior conflito entre Israel e o Hezbollah desde a guerra de 2006.
Pelo menos nove pessoas morreram e mais de 2,8 mil ficaram feridas, cerca de 200 delas em estado grave, devido à explosão em cadeia nesta terça-feira de vários pagers que estavam em posse de membros do Hezbollah em diferentes pontos do Líbano, segundo informou o Ministério da Saúde Pública libanês.
O chefe do departamento governamental, Firas Abiad, disse em coletiva de imprensa que entre os falecidos há uma criança de 8 anos e especificou que a maioria dos feridos sofreu danos no rosto, mãos ou abdômen. Ao menos dois membros do Hezbollah estariam entre os mortos. (Com Agência EFE)
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