A lutadora Alana McLaughlin, uma mulher transgênero que já foi militar das Forças Armadas dos EUA, venceu sua luta de estreia no MMA profissional na sexta-feira (10), no evento Combate Global, em Miami (EUA). Ela derrotou a adversária Celine Provost, uma lutadora com dez anos de experiência, por finalização no segundo round.
McLaughlin, 38 anos, foi sargento das Forças Especiais do Exército dos EUA antes de mudar de gênero. Segundo a imprensa especializada nessa modalidade esportiva, ela é a segunda atleta trans a competir profissionalmente na categoria feminina do MMA.
A vitória de McLaughlin gerou debate nas redes sociais. O podcaster de esportes de combate Angel David Castro disse em seu perfil do Twitter após a luta: "Alana McLaughlin fez a transição há cinco anos, o que significa que ela viveu 33 anos de sua vida como homem. Esta noite McLaughlin lutou e derrotou uma mulher biológica... que surpresa".
O perfil comentarista de MMA SafeBetMMA também comentou a disputa: "Acredito que as pessoas podem se identificar como quiserem, mas não acredito que isso tenha lugar nos esportes de combate. Todos acham que isso está certo e empodera as pessoas trans?".
McLaughlin rebateu os comentários em seu perfil no Instagram. "Eu recebo muitas variações das mesmas mensagens desagradáveis me chamando de trapaceira, como se eu não tivesse sido golpeada por um round e meio. Todos deveriam mostrar um pouco de respeito pela Celine Provost", disse, descrevendo como "transfóbicos" os que fizeram essas críticas.
Ela também afirmou que a organização teve dificuldades em encontrar um adversária que quisesse enfrentá-la. "Foi um pesadelo tentar encontrar uma adversária, então eu não tenho nada além de respeito por Celine Provost".
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