O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou o empresário americano Elon Musk de investir US$ 1 bilhão em um suposto plano de “golpe” contra as eleições de 28 de julho no país sul-americano, que segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) foram vencidas pelo chavista - um resultado amplamente questionado pela oposição e parte da comunidade internacional.
“Elon Musk, eu sei o que estou dizendo, digo isso com pleno conhecimento de causa e acho que não estou indo além, Elon Musk investiu no golpe, no surto fascista, na violência contra o processo eleitoral na Venezuela, nada menos que US$ 1 bilhão, nada menos”, disse Maduro nesta segunda-feira (14) em seu programa semanal de televisão, embora sem apresentar provas.
Ele voltou a acusar o dono de X, SpaceX e Tesla de estar “por trás” de um plano da “extrema direita” venezuelana - como ele costuma se referir à principal coalizão de oposição, a Plataforma Democrática Unida (PUD) - para gerar violência e ignorar o resultado anunciado pelo CNE, que ainda não divulgou dados detalhados do pleito.
“Por trás disso está o governo dos Estados Unidos da América, a conspiração permanente do império americano, as notas do poder econômico, Elon Musk. Elon Musk (...) durou cerca de um mês escrevendo todos os dias que a Venezuela, que Maduro, que isso, vão às ruas, queimem, matem, façam, e Elon Musk foi derrotado”, alegou o ditador.
Maduro afirmou que Musk é seu “arqui-inimigo” e o acusou de liderar o “ciberfascismo” na Venezuela, especialmente por causa dos protestos desencadeados após a última eleição presidencial e as denúncias de fraude.
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