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Com sua grosseria característica, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que os presidentes da Argentina, Javier Milei, e do Panamá, José Raúl Mulino, “fugiram com diarreia” da Noruega após verem protestos contra a vencedora do Nobel da Paz, a líder oposicionista venezuelana María Corina Machado, em Oslo.
“Disseram-me que o ridículo Milei e o parasita Mulino se juntaram no seu luxuoso quarto de hotel e fugiram com diarreia ao verem o povo da Noruega nas ruas gritando: ‘O povo unido jamais será vencido’”, disse Maduro, segundo informações do jornal Clarín, citando protestos de esquerda isolados contra María Corina na quarta-feira (10) em Oslo, onde o prêmio foi entregue.
A líder oposicionista, reconhecida pela sua luta por democracia na Venezuela, não chegou a tempo para participar da cerimônia, mas horas depois conseguiu chegar à Noruega.
“Hoje, aplaudo o povo de Oslo. As imagens das ruas hoje são impressionantes. A dez graus abaixo de zero, há milhares de pessoas nas ruas. Os povos do mundo estão nos observando e apoiando a Venezuela. E continuaremos a triunfar no caminho da paz, da estabilidade e do desenvolvimento rumo à maior felicidade possível para o nosso povo”, declarou Maduro em evento em Caracas, relativo ao 166º aniversário da Batalha de Santa Inês.
Milei e Mulino não se pronunciaram ainda sobre a grosseria do ditador venezuelano. Segundo o Clarín, o presidente argentino retornou a Buenos Aires duas horas antes que o previsto devido ao atraso na chegada de María Corina, que viajou de barco escondida da Venezuela até a ilha caribenha de Curaçao, de onde pegou um avião até a Noruega. A líder oposicionista disse que a ação teve ajuda dos Estados Unidos.







