Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Protestos na China

Merkel mostra apoio aos protestos de Hong Kong

Chanceler alemã afirmou que espera que os protesto permaneçam pacíficos, depois de visita

Chanceler alemã, Angela Merkel e premiê chinês, Li Keqiang | REUTERS/Hannibal Hanschke
Chanceler alemã, Angela Merkel e premiê chinês, Li Keqiang (Foto: REUTERS/Hannibal Hanschke)

A chanceler alemã, Angela Merkel, ofereceu apoio limitado aos manifestantes em Hong Kong nesta sexta-feira, após assinar um acordo de bilhões de euros com o governo chinês para estimular exportações em meio ao baixo crescimento na zona do euro.

Merkel afirmou que espera que os protesto permaneçam pacíficos, depois que o premiê chinês, Li Keqiang, disse, em viagem a Berlin, que as questões em Hong Kong são parte da política doméstica da China e que outros países deveriam respeitar sua soberania.

"Não houve mudança" da doutrina de "um país, dois sistemas" estabelecida quando a cidade retomou ao poder chinês em 1997, afirmou Li. Foi a primeira viagem do premiê ao Ocidente desde que os protestos de estudantes começam em setembro. Ele garantiu a Merkel que a China vai proteger os interesses dos investidores estrangeiros no território.

Apesar de reiterar o direito de auto expressão dos cidadãos de Hong Kong, Merkel não fez críticas diretas sobre as reações aos protestos, mas pediu a China para respeitar o direito ao discurso livre em Hong Kong. Ela também criticou publicamente a decisão da corte chinesa de pena de morte ao professor chinês Ilham Tohti.

Para o diretor do Instituto Mercator de Estudos Chineses, em Berlin, Sebastian Heilmann, a Alemanha tem pouca influência no tema. Diferentemente do Reino Unido, o país não é signatário do processo de devolução de Hong Kong, de 1997.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.