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Líder da oposição venezuelana chamou por protestos contra da ditadura de Maduro que se espalharam por todo o mundo
María Corina Machado chamou por protestos contra da ditadura de Nicolás Maduro que se espalharam por todo o mundo| Foto: EFE/Ronald Peña R.

Seguindo os protestos que reuniram milhares de pessoas neste sábado (17) em Caracas, capital da Venezuela, e em mais de 300 outras cidades em todo o mundo, venezuelanos e pessoas de outras nacionalidades que se opõem à ditadura de Nicolás Maduro se reuniram para protestar contra o resultado das últimas eleições presidenciais em tudo o mundo.

A eleição presidencial na Venezuela segue sem um desfecho convincente, para todo o mundo comprometido com a democracia, apesar do ditador Nicolás Maduro ter se consagrado vencedor. Por essa razão, a líder de oposição María Corina Machado convocou uma mobilização mundial para este sábado, com o objetivo de "apoiar a verdade".

Em seu perfil pessoal no X, além das imagens e de vídeos das manifestações ocorridas em Caracas e em outras cidades de Venezuela, a líder da oposição está compartilhando conteúdo das manifestações em diversas localidades mundo afora.

María Corina repostou publicação do perfil Comando ConVzla com fotos da manifestação em Curitiba, com os dizeres: “o mundo com a Venezuela! Curitiba exigiu respeito pelo triunfo da mudança.” As fotos do evento foram compartilhadas pelo perfil de Roderick Navarro, que se apresenta como estudante de ciências políticas exilado no Brasil.

Corina Machado também repostou um vídeo do mesmo perfil com imagens da manifestação em Madri. A gravação não deixa de impressionar pelo grande volume de pessoas que ocupa as ruas da capital espanhola.

“Impressionante #Espanha com a força dos venezuelanos que exigem respeito e liberdade. Nem mais um dia de espera para avançar com a mudança. A Venezuela já venceu e temos a prova.”, comentou o perfil.

Um pouco mais adiante, há também uma publicação com imagem de uma grande manifestação em Barcelona, também na Espanha. "Somos milhões lutando pela mudança", comentou o perfil.

Na Argentina milhares de pessoas também se reuniram, como demonstra o vídeo do perfil Gabriel Bastidas, compartilhado pela líder venezuelana. “A concentração em Buenos Aires é impressionante. A Argentina defende a verdade sobre a Venezuela. Abaixo a ditadura”, comenta o perfil.

Outra grande manifestação ocorreu em Miami, nos Estados Unidos. “Miami em grande estilo! Venezuela bem representada nesta cidade onde vivem milhares de compatriotas”, afirma o perfil, complementando que “deixemos a repressão parar e aceitemos de uma vez por todas que temos um presidente eleito: @EdmundoGU [Edmundo Gonzáles Urrutia, o candidato da oposição].

Já a publicação do perfil Comando ConVzla que retrata a manifestação na Coreia do Sul afirma que a Venezuela ganhou e que “não haverá nenhum canto do mundo onde não o expressemos. Assim acontece o Grande Protesto Mundial pela Verdade da Venezuela”.

Postagem do mesmo perfil, de uma manifestação em São Paulo, compartilha um vídeo no qual os manifestantes seguram cartazes com os dizeres “liberdade e democracia” enquanto cantam “já caiu, já caiu, esse governo já caiu”, em espanhol.

Em Lima, as imagens e o vídeo compartilhados pelo mesmo perfil, também registraram grande número de pessoas. Em outras cidades, como Estocolmo, na Suécia, e em Kuala Lumpur, na Malásia, ainda que as imagens registrem a reunião de algumas dezenas de pessoas, as aglomerações demonstram o poder de mobilização que o tema tem suscitado.

A oposição à ditadura chavista afirma ter compilado, através de testemunhas e membros da mesa, 83,5% das atas que dizem dar a vitória ao candidato González Urrutia por ampla margem sobre Maduro, tese apoiada por vários países e organizações nacionais e internacionais, incluindo o painel de peritos eleitorais da ONU que testemunhou as eleições e o Centro Carter, que também enviou uma missão de observação.

O protesto deste sábado também ocorreu nas principais cidades da Venezuela, onde milhares de pessoas, com bandeiras e cópias das atas eleitorais publicadas em um site pela oposição, exigem “a verdade” dos resultados das eleições presidenciais.

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