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Opositores do regime comprometeram-se hoje a manter sua "revolução" com manifestações por toda a Síria. Segundo eles, porém, o Exército já cercou vários locais de protestos, na tentativa de reprimi-los. "Nós precisamos continuar nossa revolução pacífica pela Síria, até que cheguemos à liberdade que exigimos", afirma um comunicado do comitê coordenador dos protestos. Entre as cidades afetadas está Deraa, epicentro das manifestações, Banias e Homs.

Ativistas afirmam que cresce a repressão aos opositores do regime do presidente Bashar al-Assad. Pelo menos 500 pessoas são presas diariamente em média, segundo um comunicado do comitê oposicionista obtido pela France Presse. Os opositores pediram protestos permanentes a partir da próxima terça-feira.

O número de mortos na repressão aos protestos já está em 607, segundo o grupo de defesa dos direitos humanos Insan. O governo de Assad tem atribuído a violência a "gangues criminosas armadas" e diz que o movimento é uma conspiração.

França

A França pediu hoje que todos seus cidadãos deixem a Síria. Também advertiu para que nenhum deles viaje ao país durante a atual crise política, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores. "Ainda que os cidadãos estrangeiros não estejam até agora diretamente ameaçados, as autoridades francesas renovam seu alerta para se adiar todos os planos de viagens à Síria", afirma a chancelaria em seu site. "E, até que a situação retorne ao normal, nós recomendamos que os cidadãos franceses cuja presença no país não seja essencial ou motivada por razões imperativas a deixar provisoriamente a Síria", continua o documento.

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