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Milei na semana passada em Nova York, durante visita ao túmulo do rabino de origem ucraniana Menachem Mendel Schneerson
Milei na semana passada em Nova York, durante visita ao túmulo do rabino de origem ucraniana Menachem Mendel Schneerson| Foto: EFE/Ángel Colmenares

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversaram nesta segunda-feira (4), no primeiro contato entre ambos desde a vitória do libertário no segundo turno da eleição presidencial no país sul-americano, em 19 de novembro.

No diálogo, segundo o governo de Israel, o premiê agradeceu pela intenção de Milei de transferir a embaixada argentina no Estado judeu de Tel Aviv para Jerusalém.

“Na conversa amigável entre os dois ocorrida há pouco, o primeiro-ministro Netanyahu felicitou o presidente eleito Milei pela sua vitória nas eleições e agradeceu-lhe pelo seu apoio ao Estado de Israel na sua guerra contra a organização terrorista Hamas. O primeiro-ministro disse ao presidente eleito que ele é um verdadeiro amigo do povo judeu”, informou o gabinete do primeiro-ministro na rede social X.

“O primeiro-ministro também agradeceu ao presidente eleito pela intenção de transferir a embaixada argentina para Jerusalém e convidou-o a visitar o país”, acrescentou. Segundo o jornal Clarín, Milei deve receber um grupo de familiares de reféns argentinos mantidos pelo Hamas que virá de Israel nos próximos dias.

Durante a campanha, o economista libertário disse que não promoveria relações com governos de esquerda e que o foco das relações exteriores do seu governo recairia sobre Estados Unidos e Israel.

Após a vitória, Milei chegou a afirmar que visitaria ambos os países antes da sua posse, que ocorrerá no domingo (10), mas por enquanto foi apenas ao primeiro país, onde visitou em Nova York o túmulo do rabino de origem ucraniana Menachem Mendel Schneerson, para agradecer pelo seu triunfo nas urnas.

Na semana passada, Milei confirmou Rodolfo Carlos Barra como procurador-geral do Tesouro. Barra renunciou ao cargo de ministro da Justiça em 1996, durante o governo de Carlos Menem, quando foi revelado que na juventude ele havia sido membro de uma organização nazista.

“Eu tinha 15 anos, 16, era adolescente, ao adolescente faltam maturidade e conhecimento. Muitos nessa idade adolescente fazem loucuras e eu fiz essa loucura. Outros, em idade mais avançada, foram terroristas”, disse Barra em entrevista ao canal LN+.

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