O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou como um "passo positivo" a nova rodada de sanções da Organização das Nações Unidas contra o Irã por seu programa nuclear e pediu medidas adicionais contra o setor de energia de Teerã.
O Conselho de Segurança aprovou uma quarta rodada de sanções contra a República Islâmica nesta quarta-feira depois de cinco meses de negociações entre Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, China e Rússia.
"Esperamos que esse passo positivo seja seguido por ações decisivas de outros países, inclusive sanções contra o setor de energia do Irã", disse Netanyahu em comunicado divulgado no final da quarta-feira.
"Essa resolução alerta o Irã de que os principais países do mundo são contra seu programa nuclear", disse ele. "A maior ameaça à paz é que os regimes mais perigosos se armem com a arma mais perigosa."
As potências do Ocidente e Israel suspeitam que o Irã esteja desenvolvendo capacidade para armas nucleares, em razão do sigilo ao redor de sua atividade nuclear frente à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e as restrições contra o acesso da agência fiscalizadora.
Israel, cujos aviões bombardearam um reator nuclear iraquiano em 1981 e uma suposta instalação nuclear na Síria em 2007, já sugeriu que poderia usar a força para impedir que o Irã tenha os meios para construir uma bomba atômica.
Israel, que acredita-se ter o único arsenal nuclear no Oriente Médio, vê um Irã nuclearmente armado como uma "ameaça à sua existência".
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