O vulcão monte Merapi, na Indonésia, expeliu cinzas e gás nesta quinta-feira, matando mais seis pessoas, na última de uma série de erupções nos últimos nove dias que já causou a morte de 44 pessoas e forçou a retirada de mais de 75 mil de suas casas.
Fortes chuvas também fustigaram a região, esfriando a lava que avançava para alguns vilarejos abandonados nas encostas do vulcão. O Merapi fica próximo a Yogyakarta, o coração cultural da ilha de Java.
Sutopo Purwo Nugroho, o diretor de redução de risco na Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPN), disse que abrigos de emergência haviam sido transferidos para 15 quilômetros de distância do vulcão, além dos 10 quilômetros previamente estabelecidos, por causa da maior força das erupções.
Moradores da área foram deslocados para abrigos -- alguns forçadamente -- na semana passada com o aumento no nível de alerta.
O Ministério de Transportes da Indonésia mudou as rotas de voo na região para desviar aviões das proximidades do Merapi, disse o porta-voz Bambang Ervan.
Segundo ele, os aeroportos de Solo e Yogyakarta ainda estavam em funcionamento.
A Indonésia também está sofrendo as consequências do tsunami nas ilhas remotas de Mentawai próximo à Sumatra na semana passada que matou 431 pessoas, com 88 ainda desaparecidas.
Nas ilhas da província de Nusa Tenggara Oriental, inundações mataram ao menos 15 pessoas, informou o governo.
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