Um político de oposição e um líder sindical disseram que pelo menos quatro pessoas foram mortas na Tunísia durante a noite em confrontos entre a polícia e jovens revoltados com as altas taxas de desemprego no país. As últimas mortes, ocorridas na capital Túnis e em Bizerte, ao norte, ocorreram durante o toque de recolher, decretado na quinta-feira, cujo objetivo era acalmar os episódios de violência no país, que ocorrem há mais de três semanas.
O governo afirma que 23 pessoas morreram durante os distúrbios, mas a oposição diz que o número é maior do que o dobro, já que a polícia costuma abrir fogo contra os manifestantes. Os protestos são um desafio ao autocrático presidente Zine El Abidine Ben Ali no poder há 23 anos. Os distúrbios mancharam a imagem da Tunísia como um país calmo no volátil norte da África.
O Ministério de Relações Exteriores da Suíça informou que uma cidadã do país foi morta durante os confrontos no norte da Tunísia. Segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira, a mulher tinha cidadania suíça e tunisiana. A rádio suíça informou que a mulher foi morta por uma bala perdia, enquanto assistia às manifestações na noite de quarta. As informações são da Associated Press.
Governo mira Simples Nacional para equilibrar contas; revisão pode afetar pequenas empresas
Como a polarização influencia a eleição municipal de 2024; ouça o podcast
De olho em plano B para o segundo turno, família Bolsonaro ameniza tom contra Marçal
Floresta em chamas: recursos do Fundo Amazônia demoram a chegar e crise se agrava
Deixe sua opinião