Os Estados Unidos podem começar um novo atrito comercial, mas dessa vez com países europeus, em específico, a França. Saiba mais sobre esse desentendimento entre os dois países.
Quais as consequências de um possível atrito comercial entre EUA e França
A França aplicará um imposto sobre as grandes empresas do setor digital, conforme anunciado pelo seu Ministério da Economia no dia 25 de novembro.
E essa tarifa, chamada de imposto digital, se aplicará às grandes multinacionais, incluindo as empresas americanas, como Facebook, Google, Amazon e Apple.
De acordo com o jornal britânico Financial Times, Facebook e Amazon inclusive já teriam recebido uma notificação para realizarem o pagamento que deve começar a partir de dezembro.
O argumento para a medida é que as empresas de tecnologia pagam pouco impostos sobre os lucros que obtêm, porque eles declaram em países de baixa tributação, como Irlanda e Holanda.
O desentendimento começou ainda em 2019, quando a França aprovou o imposto de 3% sobre os gigantes digitais. Em resposta, o presidente Donald Trump ameaçou taxar em 100% produtos franceses, como queijo e vinho. A sobretaxa dos produtos pode chegar ao valor de 1,3 bilhão de dólares.
Essa medida não seria novidade para a gestão de Trump, que já aumentou os impostos em 25% nos vinhos franceses, em retaliação aos subsídios recebidos pela fabricante europeia de aviões, a Airbus.
Em janeiro deste ano os países combinaram uma trégua, enquanto a OCDE tentava negociar o imposto global sobre as multinacionais. Porém, as negociações falharam em outubro, anulando a trégua.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Deixe sua opinião