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O governo do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta forte pressão da ONU desde o início do conflito
O governo do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta forte pressão da ONU desde o início do conflito| Foto: EFE-EPA FILE/ABIR SULTAN

A ONU publicou nesta terça-feira (11) o relatório anual sobre crianças em conflitos armados, no qual listou pela primeira vez militares israelenses como responsáveis por violações contra menores de idade.

O documento também acrescentou o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina na lista de criminosos, equiparando as ações das parte do conflito.

O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu recebeu a notícia com indignação, na semana passada, quando foi notificado da decisão das Nações Unidas.

O jornal britânico Financial Times informou nesta terça que o governo israelense estuda aplicar sanções de longo alcance contra várias agências da ONU que operam em Israel, incluindo a possível expulsão de funcionários da organização do país.

O relatório acusa Israel de assassinar e mutilar crianças durante os ataques na Faixa de Gaza, com destaque para os que aconteceram em escolas e hospitais, locais usados com frequência pelo Hamas como esconderijo de armas e terroristas.

Israel se defendeu das acusações, afirmando que opera de acordo com o direito internacional, tomando medidas para evitar ao máximo a morte de civis no enclave. Mesmo assim, reconheceu que palestinos inocentes foram mortos na guerra contra o grupo, visto que este usa sua população e áreas humanitárias como escudo para suas ações terroristas.

Após tomar conhecimento da inserção na lista - que inclui o Hamas, o Boko Haram e o Estado Islâmico - Netanyahu declarou que seu Exército é “o mais moral do mundo".

"A ONU entrou para a lista da vergonha da história quando se uniu aos apoiadores dos assassinos do Hamas. As Forças de Defesa de Israel são o exército mais moral do mundo e nenhuma decisão delirante da ONU mudará isso", disse em um comunicado o gabinete do premiê.

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