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Na quarta-feira, o ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello (foto), havia afirmado que sabia onde ficava o “esconderijo” do irmão de Pedro Guanipa, preso nesta quinta
Na quarta-feira, o ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello (foto), havia afirmado que sabia onde ficava o “esconderijo” do irmão de Pedro Guanipa, preso nesta quinta| Foto: EFE/Miguel Gutierrez

Agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), um dos órgãos de repressão da ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela, prenderam nesta quinta-feira (26) o dirigente oposicionista Pedro Guanipa, quando ele tentava embarcar em um avião com destino a Bogotá.

Segundo informações do site Efecto Cocuyo, Guanipa exerce um cargo de diretoria na Prefeitura de Maracaibo (noroeste da Venezuela) e é vice-presidente do partido Primero Justicia no estado de Zulia.

Familiares relataram que ele foi detido no momento em que carimbavam o seu passaporte no Aeroporto Internacional de La Chinita e que agora seu paradeiro é desconhecido.

Na noite de quarta-feira (25), o ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello, havia afirmado em seu programa de televisão que sabia onde ficava o “esconderijo” de Juan Pablo Guanipa, irmão de Pedro que também é dirigente partidário e é acusado pela ditadura chavista de “atos terroristas”.

O regime de Maduro intensificou a repressão contra opositores desde a fraude na eleição presidencial de 28 de julho, que o chavista Conselho Nacional Eleitoral (CNE) diz ter sido vencida pelo ditador: ao menos 26 líderes políticos foram presos na Venezuela desde então.

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