Os países membros da Otan concordaram na quinta-feira em cumprir a zona de exclusão aérea sobre a Líbia a fim de proteger os civis das forças do líder líbio, Muamar Kadafi, afirmou a repórteres o secretário-geral da entidade, Anders Fogh Rasmussen.
Ele disse que o mandato da aliança militar liderada pelos Estados Unidos não vai além da zona de exclusão aérea, mas que a Otan também poderá agir em defesa própria.
Ele parecia contradizer uma declaração anterior do chanceler da Turquia, segundo a qual a Otan assumiria o comando de todas as operações militares da coalizão ocidental na Líbia.
"Neste momento, ainda haverá uma operação da coalizão e a operação da Otan", afirmou Rasmussen, acrescentando que as negociações sobre uma possível ampliação do papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte continuavam.
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