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Papa critica guerras e defende uso de gastos militares para o combate à fome e promoção da educação
O papa Franciso| Foto: EFE/EPA/Vatican Media handout

O Papa Francisco expressou nesta quarta-feira (16) uma crítica contundente à guerra, ressaltando que ela revela o “pior da humanidade”, como "egoísmo, violência e mentira". Em um post feito em sua conta no X, o pontífice pediu que os "enormes gastos militares" sejam redirecionados para investimentos que combatam a fome e melhorem o acesso à saúde e à educação. A declaração do líder da Igreja Católica coincide com as celebrações do Dia Mundial da Alimentação.

Francisco, em seu post, afirmou: "Rejeitemos a lógica das armas e convertamos os enormes gastos militares em investimentos para combater a fome, a falta de assistência à saúde e a educação”. Segundo informações da Agência EFE, o papa também enviou nesta quarta uma mensagem ao diretor da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Qu Dongyu, que está realizando o Fórum Mundial da Alimentação. Na mensagem, Franciso destacou que os responsáveis políticos e econômicos internacionais devem ouvir as demandas dos mais vulneráveis.

"Que nunca se postergue a escuta real das necessidades que vêm de baixo", reiterou.

Durante o fórum da FAO, conforme informou a EFE, o debate dos participantes gira em torno de sistemas agroalimentares sustentáveis para garantir o direito à alimentação, uma questão que o papa considera fundamental. Francisco alertou em sua mensagem que esse direito é "frequentemente desprezado e não aplicado com justiça" e elogiou os esforços da FAO na busca de uma transformação nos sistemas alimentares que priorize uma diversidade de alimentos nutritivos e acessíveis.

Francisco também pediu "medidas eficazes” para que os seres humanos levem “uma vida melhor".

"Este planeta que Deus nos deu deve ser um jardim aberto à convivência pacífica", concluiu.

Em outra publicação feita no X nesta quarta, o papa reforçou a necessidade de que o “amor divino permaneça vivo” em cada indivíduo.

"Que o Espírito Santo sempre mantenha vivo em nós o fogo de Seu amor divino, que nos faz filhos de Deus”, escreveu Francisco.

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