O papa Bento XVI fez um apelo, na tradicional bênção de domingo, a líderes militares e políticos para que considerem a segurança dos civis da Líbia e garantam que eles tenham acesso a ajuda de emergência, em seus primeiros comentários sobre o conflito. O papa disse que as hostilidades provocaram nele "grande medo e alarme" e acrescentou que estava rezando pela paz.
O Vaticano tem se mantido extraordinariamente silente sobre as crescentes tensões na Líbia e a decisão das Nações Unidas de autorizar a força militar para paralisar os ataques de Muamar Kadafi à oposição no país. Há oito anos, o papa João Paulo II e destacados cardeais do Vaticano manifestaram oposição enfática à ação militar liderada pelos EUA na sequência da guerra do Iraque.
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