Enquanto a Casa Branca, o Pentágono e o Departamento de Estado dos Estados Unidos discutem o envio de mais 40 mil americanos para o Afeganistão para reforçar o contingente de 68 mil que já está no país para combater o Taleban e a Al-Qaeda, o Paquistão prepara uma ofensiva com 28 mil homens contra os dois grupos no Waziristão do Sul, área na fronteira paquistanesa e afegã.
Os efeitos da operação podem ter consequências importantes na guerra contra o terror, já que a base dos dois grupos é exatamente o Waziristão do Sul. Alguns analistas dizem que o envio de mais tropas e a ofensiva paquistanesa estariam sendo coordenados conjuntamente por Washington e Islamabad, em um momento de recrudescimento dos ataques terroristas no Paquistão.
Os EUA, por um lado, lançam bombardeios com veículos aéreos não tripulados contra alvos específicos. Assim, abrem caminho para a entrada, nos próximos dias, das tropas paquistanesas, que bateriam de frente com os militantes do Tehrik-i-Taleban do Paquistão.
Essa estratégia é uma lição que os paquistaneses teriam aprendido em operações anteriores na região, em 2004, e mais recentemente no Vale do Swat. Quanto maior a quantidade de bombardeios, mais simples ficam as ações por terra contra os militantes.
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