Horas depois de a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, ter afirmado em Moscou que a Rússia acabaria apoiando a decisão da comunidade internacional de aplicar sanções adicionais contra o Irã, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, advertiu que ainda é "muito cedo" para falar em novas punições contra o regime de Teerã.
"Não há necessidade de assustar os iranianos", disse Putin, que cumpre agenda oficial em Pequim. "Caso as discussões terminem em fiasco, então veremos", afirmou. "Se começarmos a anunciar sanções agora, não criaremos condições favoráveis para as negociações", considerou.
Em Moscou, Hillary reuniu-se com o presidente Dmitri Medvedev, mas não se encontrou com Putin porque "as agendas não coincidiram", segundo a chanceler americana.
Os Estados Unidos e alguns de seus aliados suspeitam que o Irã desenvolva em segredo um programa nuclear bélico. O Irã sustenta que seu programa nuclear é civil e tem finalidades pacíficas, estando de acordo com as normas do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, do qual é signatário.
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