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Tino Chrupalla, presidente do partido de direita AfD: legenda e bloco de centro-direita da ex-chanceler Angela Merkel melhoraram em pesquisa na comparação com a eleição de 2021
Tino Chrupalla, presidente do partido de direita AfD: legenda e bloco de centro-direita da ex-chanceler Angela Merkel melhoraram em pesquisa na comparação com a eleição de 2021| Foto: Olaf Kosinsky/Wikimedia Commons

Uma pesquisa realizada pelo instituto infratest-dimap mostrou que os partidos da coalizão do chanceler alemão, Olaf Scholz, estão perdendo a preferência do eleitorado em meio à recessão econômica e às divergências internas da aliança.

O levantamento, realizado no final de maio, apontou que o partido de direita Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemão) atingiu o apoio de 18% dos entrevistados que foram perguntados em qual partido votariam se a eleição geral alemã fosse realizada no domingo seguinte.

Foi a mesma porcentagem apresentada pelo Partido Social-Democrata (SPD) do atual chanceler, que governa o país em coalizão com os partidos Verde (15% de preferência) e Democrata Livre (FDP, com 7%).

O bloco de centro-direita da União Democrata Cristã (CDU) e da União Social Cristã na Baviera (CSU), da ex-chanceler Angela Merkel (2005-2021), apareceu com 29%.

O AfD e o bloco CDU/CSU apresentaram no levantamento melhoras em relação ao seu desempenho nas urnas na eleição de 2021: naquela ocasião, a sigla de direita teve 10,3% dos votos, enquanto a aliança de centro-direita obteve 24,1%.

O SPD e o FDP pioraram na pesquisa na comparação com a eleição do ano retrasado, já que no pleito tiveram 25,7% e 11,5%, respectivamente. O Partido Verde oscilou desde a eleição de 2021, mas no levantamento do infratest-dimap, teve desempenho parecido com o das urnas há dois anos (14,8%).

Outra pesquisa havia mostrado que cerca de 40% dos alemães acreditam que a coalizão de Scholz vai se desfazer antes do final do período legislativo regular, em 2025.

No final de maio, o Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha confirmou que o país, quarta maior economia do mundo e a maior da Europa, entrou oficialmente em recessão, ao acumular dois trimestres consecutivos de contração econômica (o último de 2022 e o primeiro deste ano).

A coalizão de Scholz também está desgastada por divergências internas, manifestadas nas últimas semanas, sobre políticas ambientais e o orçamento. Leia reportagem completa sobre o receio despertado pela recessão alemã.

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