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Apelo a Trump

Na Páscoa, uma mãe israelense pede socorro para tirar filho de inferno em Gaza

Viki Cohen no encontro com o senador americano Chris Van Hollen (ao centro) pela libertação de seu filho Nimrod Cohen
Viki Cohen no encontro com o senador americano Chris Van Hollen (ao centro) pela libertação de seu filho Nimrod (Foto: Reprodução X)

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Judeus em todo o mundo estão celebrando a Páscoa judaica, mas para Viki Cohen, "não é um feriado". Pelo segundo ano consecutivo, Viki celebra a Páscoa judaica enquanto seu filho, Nimrod Cohen, vive no "inferno" como refém em Gaza.

"Sou a mãe dele e sinto muita falta dele", disse Viki Cohen ao The Daily Signal. "Sinto falta de todas as coisas rotineiras da vida – ouvir sua voz, ver seu sorriso, ver a bagunça em seu quarto, ouvir essa voz quando ele joga com os amigos no computador. Sinto falta dele e desejo abraçá-lo novamente. É com isso que estou sonhando."

Nimrod Cohen, agora com 20 anos, servia em um batalhão de tanques nas Forças de Defesa de Israel em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas atacaram e mataram cerca de 1.200 pessoas e levaram 250 reféns, incluindo Cohen, de volta para Gaza. No dia do ataque, o marido de Viki Cohen estava assistindo ao vídeo divulgado pelo Hamas no YouTube e ligou rapidamente para a esposa ao avistar o filho deles na filmagem. Lá, na tela do computador, estava Nimrod Cohen em cativeiro pelo Hamas.

"Fiquei chocada", disse Viki. "Não conseguia respirar. Foi um momento que jamais esquecerei em toda a minha vida. Foi terrível. Eu não sabia o que pensar, o que fazer." Nimrod Cohen tem "um mundo interior muito rico", diz a mãe sobre o filho. "Ele é muito sensível aos outros, sempre pensando nos outros, como na família, nos amigos, e nunca reclama."

Um cubo mágico

Um dos passatempos favoritos de Nimrod Cohen era brincar com seu cubo mágico, segundo sua mãe. Quando o tanque de Cohen foi achado após ele ser feito refém, o cubo mágico do jovem soldado foi encontrado lá dentro. Já se passaram mais de 550 dias desde que o filho de Viki Cohen foi feito refém, e ela e sua família não param de lutar por sua libertação.

"Precisamos da ajuda do povo americano, do presidente Donald Trump", disse a mãe. "Confiamos nele e sabemos que, graças a ele, muitos dos reféns retornaram, e sabemos que ele está comprometido, quer parar a guerra, quer ganhar um Prêmio Nobel da Paz e fará tudo o que for necessário para pressionar ambos os lados."

Imagem do norte de Gaza na segunda semana de abril de 2025Imagem do norte de Gaza na segunda semana de abril (Foto: EFE)

Antes de sua posse, Trump alertou nas redes sociais que haveria um "INFERNO A PAGAR" se o grupo terrorista Hamas não libertasse todos os reféns até sua posse. Logo após a declaração de Trump, Israel e Hamas chegaram a um acordo que incluía a libertação de 33 reféns, incluindo dois israelenses-americanos.

Mas, hoje, acredita-se que 24 reféns, incluindo o israelense-americano Edan Alexander, ainda estejam vivos em Gaza. O Hamas também mantém os corpos de outros 35 reféns. Durante esta Páscoa judaica, Viki Cohen pede aos americanos que "se lembrem" dos reféns que ainda estão em cativeiro.

Aqueles que permanecem reféns "não são apenas nomes" em uma página, disse a mãe, instando os americanos a fazerem "tudo o que puderem para trazê-los de volta para casa. E parte disso é dizer que a guerra deve ser interrompida; caso contrário, eles não poderão retornar". As negociações para um cessar-fogo e a libertação dos reféns restantes estão em andamento, mas os mediadores ainda não chegaram a um acordo que Israel e o Hamas concordem em assinar.

© 2025 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês.

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