O Partido Conservador britânico está ganhando terreno na crucial disputa por vagas no Parlamento, e pode obter uma ligeira maioria nas eleições de quinta-feira, segundo pesquisa publicada na segunda-feira.
A última rodada da chamada pesquisa marginal Reuters/Ipsos Mori, focada em distritos onde existe a possibilidade de os conservadores desbancarem os trabalhistas e formarem o governo, mostrou uma disputa acirrada entre os dois principais partidos britânicos.
Isso representa uma mudança de 7 por cento do eleitorado trabalhista para o conservador, em comparação à eleição de 2005, e pode assegurar a volta da oposição ao poder.
"Essas conclusões mostram os conservadores à beira de conquistarem suficientes cadeiras para assegurarem a mais estreita das maiorias", disse Roger Mortimore, chefe de pesquisa político-eleitoral do instituto Ipsos Mori.
Mas ele disse que um terço dos eleitores ainda pode mudar de voto, o que poderia significar uma vitória mais folgada dos conservadores, ou o primeiro resultado eleitoral inconclusivo desde 1974.
A pesquisa indica que a maioria conservadora pode ser de apenas duas cadeiras, o que obrigaria esse partido de centro-direita a eventualmente, em votações mais apertadas, buscar apoio de grupos minoritários, como os unionistas norte-irlandeses.
Os trabalhistas, no poder desde 1997, vão enviar na quarta-feira uma carta a 850 mil eleitores em mais de cem distritos hoje sob controle trabalhista, fazendo um apelo àqueles que cogitam votar no centrista Partido Liberal-Democrático, para que não dividam o voto anticonservador.
Pela segunda vez em uma semana, o Partido Trabalhista convocou para a campanha o ex-premiê Tony Blair, que disse em um evento no centro da Inglaterra que as propostas dos "lib-dems" são "absurdas".
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