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Presidente colombiano fez declarações sobre a Venezuela após discursar na Assembleia Geral da ONU, em Nova York
Presidente colombiano fez declarações sobre a Venezuela após discursar na Assembleia Geral da ONU, em Nova York| Foto: EFE/Presidência da Colômbia

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse nesta terça-feira (24) que o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, “certamente tomará posse em 10 de janeiro de 2025”. O mandatário colombiano fez a declaração em Nova York, após participar do debate geral da Assembleia Geral da ONU.

“E [isso representa] uma situação de destruição democrática dessa sociedade. Portanto, repetir uma estratégia fracassada me parece uma tolice, o que é preciso tentar são caminhos diferentes e cabe à sociedade venezuelana encontrar saídas para o seu conflito político”, disse Petro, segundo informações da emissora colombiana W Rádio.

Desde a eleição presidencial de 28 de julho na Venezuela, que grande parte da comunidade internacional e a oposição dizem ter sido vencida por Edmundo González, mas na qual o órgão eleitoral chavista atribuiu vitória ao ditador Nicolás Maduro, Petro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vêm cobrando a divulgação das atas de votação do processo.

O colombiano disse que nesta quarta-feira (25) terá uma reunião com o presidente brasileiro para avaliar a situação na Venezuela.

“Vamos aguardar uma declaração conjunta dos fatores que têm de ser decididos. Neste momento, a própria governança entra na decisão popular. Temos que esperar para ver quem será o próximo presidente dos Estados Unidos e com esse novo governo construir uma solução política para os problemas da Venezuela”, disse Petro.

No seu discurso na ONU, o presidente colombiano fez apenas uma menção, em tom de defesa, à situação venezuelana, ao criticar as sanções impostas pelo “1% mais rico da humanidade” contra “os países rebeldes que não se encaixam em seu domínio, como Cuba ou Venezuela, porque precisam mostrar o seu poder de destruição ao 99% restante da humanidade para que se permita que continuem dirigindo o poder do mundo e se apropriando e acumulando cada vez mais sua riqueza”.

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