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Perigo nuclear

Planalto se diz atento a normas de segurança

Brasília - O governo brasileiro garantiu que adotará todas as medidas que forem anunciadas pela comunidade internacional para reforçar a segurança das usinas nucleares após os incidentes envolvendo reatores japoneses, disse o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.

Segundo ele, não há registro de problemas nas usinas de Angra 1 e 2 e os protocolos de se­­gurança serão reforçados seguindo determinações internacionais a partir de estudos do caso japonês. "Nós vamos tomar to­­das as medidas que forem necessárias a partir das lições que nós possamos ter deste incidente", disse o ministro.

"No caso de Angra, em todos esses anos, décadas de funcionamento, ficou demonstrado que ela está totalmente segura em relação àquilo que é o problema que nós temos."

De acordo com o ministro, não há risco de repetição, no Bra­­sil, da crise nuclear enfrentada pelo Japão. Apesar da ausência de registro de terremotos de gran­­de escala ou tsunamis no país, as usinas em Angra dos Reis (RJ) podem suportar um tremor de magnitude 6,5 e ondas de até sete metros de altura, explicou.

Dilma

O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse ontem que, embora a presidente Dilma Rousseff esteja preocupada com o acidente no Japão, ainda é cedo para discutir qualquer mudança na política nuclear brasileira: "Faltam ainda elementos da questão nuclear para que possamos ter uma constatação. Só depois se pode pensar nas influências que o evento têm sobre nossa política nuclear".

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