A polícia na Nova Zelândia atirou e matou um homem que deixou seis pessoas feridas em um ataque com faca nesta sexta-feira (3) em um mercado em New Lynn, subúrbio de Auckland. O caso está sendo tratado como "ataque terrorista" e o homem foi descrito pelas autoridades como um apoiador do Estado Islâmico.
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, informou em entrevista coletiva na tarde de sexta que o homem era do Sri Lanka, um "apoiador da ideologia do EI" e "uma conhecida ameaça de segurança", que estava sob constante vigilância de agências governamentais. Preocupadas com um possível ataque terrorista, as autoridades estavam seguindo o homem 24 horas por dia. Por isso, os agentes conseguiram fazer os disparos e matar o criminoso em menos de 60 segundos após o início do ataque, informou ainda a primeira-ministra.
"Esse foi um ataque violento, sem sentido, e sinto muito que ele tenha acontecido", afirmou Ardern, que disse ter sido informada sobre o suspeito anteriormente, mas que ele não havia sido detido porque não havia motivo legal para prendê-lo. "Caso ele tivesse feito algo anteriormente que nos permitisse prendê-lo, ele estaria na prisão".
O ataque ocorreu por volta das 14h40 (23h40 de quinta-feira em Brasília). Três dos feridos foram levados a hospitais em estado crítico; uma vítima estava em estado grave, e as outras duas tiveram ferimentos moderados, segundo a polícia.
O criminoso estava sendo seguido por uma equipe policial de vigilância e um grupo especialista tático desde que saiu de casa, informou a polícia. Os agentes não tinham indícios para pensar que o homem cometeria um atentado especificamente nesse dia, e que ele parecia estar indo ao mercado como de costume, disse o comissário de polícia Andrew Coster. No local, ele pegou uma faca e começou a esfaquear pessoas aleatoriamente.
Coster relatou que, quando as pessoas começaram a correr e a gritar, dois policiais correram até o homem, que tentou atacar os agentes com a faca, então eles fizeram os disparos, matando o terrorista.
O autor do crime se mudou para a Nova Zelândia em 2011 e se tornou uma "pessoa de interesse" em outubro de 2016.
A Nova Zelândia tem se preocupado mais com atentados terroristas depois que um atirador matou 51 pessoas em duas mesquitas na cidade de Christchurch, em março de 2019.
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