A polícia usou gás lacrimogêneo, balas de borracha e canhões de água para dispersar um protesto realizado ontem, em Caracas, por estudantes universitários contra a tentativa do presidente Hugo Chávez de eliminar os limites de mandatos consecutivos.
Os policiais enfrentaram mais de 2 mil estudantes que protestavam contra uma proposta de emenda constitucional que pode derrubar os limites de mandatos para políticos eleitos, incluindo Chávez. Não houve feridos.
Mais tarde, dezenas de estudantes se reagruparam nas proximidades antes de se dispersarem novamente. "Nós não provocamos a polícia. Temos sido vítimas da violência de acordo com as ordens de Chávez", disse o líder estudantil Juan Mejia. "Não vamos parar. Permaneceremos nas ruas.
O presidente deu ordens, recentemente, para que as autoridades dispersem protestos estudantis se eles se tornarem violentos.
A Assembleia Nacional, dominada pelos chavistas, aprovou a proposta de mudanças na Constituição na semana passada, alegando que Chávez precisa de mais tempo para liderar a transição para o socialismo.
Já os estudantes que se opõem à medida estão se tornando o principal desafio dos planos do presidente de eliminar os limites de mandatos. Eles afirmam que a emenda vai enfraquecer a democracia e pedem que os venezuelanos rejeitem a proposta, que vai a referendo em 15 de fevereiro.
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