A população do Iraque celebrou com fogos de artifício a retirada nesta terça-feira (30) dos militares dos Estados Unidos das principais zonas urbanas do país árabe. "A retirada das tropas norte-americanas de todas as cidades foi concluída depois de tudo o que eles sacrificaram em nome da segurança", declarou Sadiq al-Rikabi, um conselheiro do primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki. "Estamos agora celebrando a restauração de nossa soberania", disse Rikabi. Com a retirada das forças dos EUA para bases no interior, a responsabilidade pela segurança nas principais cidades cabe agora ao governo do Iraque.
"Eu parabenizo o povo iraquiano por esta data, 30 de junho, quando as forças norte-americanas se retiraram das grandes cidades iraquianas em respeito ao acordo de saída das tropas", afirmou Maliki. "Declaramos este dia, uma conquista conjunta de todos os iraquianos, feriado nacional." O governo iraquiano determinou que 30 de junho será, a partir de hoje, o "Dia da Soberania Nacional".
O Pentágono não se pronunciou sobre a retirada. A saída das forças dos EUA dos principais centros urbanos iraquianos faz parte de um pacto de segurança por meio do qual os o país norte-americano se compromete a retirar totalmente suas tropas do país árabe até o fim de 2011. Pouco antes do fim do prazo, na noite de ontem, mais quatro soldados dos EUA foram mortos em um confronto em Bagdá, capital do Iraque. O Exército norte-americano não divulgou detalhes do ocorrido.
Violência
Houve um aumento acentuado da violência no Iraque nos dias que antecederam o prazo para a retirada norte-americana das cidades. Mais de 250 pessoas morreram em uma série de ataques extremistas a maioria tendo como alvo os xiitas. Maliki atribuiu as ações ao grupo extremista Al-Qaeda no Iraque e a remanescentes do Partido Baath, de Saddam Hussein.
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