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Mudanças

Poroshenko dissolve o Parlamento da Ucrânia

Hollande caminha durante cerimônia dos 70 anos do fim da ocupação nazista em Paris | Yoan Valat/Efe
Hollande caminha durante cerimônia dos 70 anos do fim da ocupação nazista em Paris (Foto: Yoan Valat/Efe)

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, anunciou ontem a dissolução do Parlamento do país. Segundo ele, novas eleições vão ocorrer dia 26 de outubro. A decisão ocorre um dia antes de um encontro não oficial entre Poroshenko e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, numa cúpula diplomática em Minsk, na Bielo-Rússia.

Eleito presidente em maio após a queda de Viktor Yanu­­kovich, Poroshenko alegou que vários membros do Par­­lamento apoiavam o governo deposto em fevereiro. "Muitos desses deputados aprovaram leis ditatoriais que tiraram a vida de centenas", disse, em comunicado divulgado pela presidência.

Poroshenko, um magnata local, afirmou que a Constituição garante a ele o direito de dissolver o Parlamento. "A composição do Parlamento não atinge os sentimentos políticos da comunidade ucraniana. A limpeza deve começar pelo mais alto órgão legislativo", disse. "Garanto que as eleições serão justas e democráticas."

O presidente disse ainda que, de acordo com pesquisas, 80% da população quer novas eleições.

A Ucrânia tem enfrentado separatistas pró-Rússia na região leste do país e acusa Moscou de estar bancando os rebeldes, o que os russos negam. Poroshenko disse ter esperança de que o novo pleito expulse grande parte da "velha guarda" que apoiava Yanukovich e produza uma coalizão capaz de realizar reformas econômicas e políticas vitais depois de anos de corrupção e negligência.

O encontro entre Poro­­shenko e Putin tem o objetivo de resolver a questão do comboio com ajuda humanitária enviado pelos russos ao leste ucraniano.

França: Hollande exige gabinete coeso e promove uma reforma ministerial

Agência O Globo

O presidente François Hollande começa hoje uma nova fase do mandato com um Ministério remanejado. As repetidas dissensões internas no governo fizeram o líder francês exigir do primeiro-ministro, Manuel Valls, a formação de um gabinete coeso, sem mais críticas públicas, como vem ocorrendo desde o primeiro governo de Hollande, com o premiê Jean-Marc Ayrault.

A reforma ministerial, considerada mais um sintoma da fragilidade do atual governo — em queda de popularidade e de credibilidade — deu munição à oposição, que denuncia uma crise política maior e pede a dissolução do Parlamento. E reforçou o grupo de insatisfeitos no seio do Partido Socialista (PS).

O remanejamento excluiu ontem mesmo os ministros da Economia, Arnaud Montebourg; da Educação, Benoît Hamon; e da Cultura, Aurélie Filippetti. A gota d’água que provocou a mudança foram as declarações de Montebourg criticando as políticas de austeridade econômica impostas na Europa — na França e na Alemanha principalmente.

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