O presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou nesta sexta-feira (2) que não concorrerá nas eleições antecipadas do país, que serão realizadas em agosto. Em maio, o mandatário conservador havia decretado a chamada “morte cruzada”, isto é, a dissolução da Assembleia Nacional e a convocação imediata de eleições antecipadas para o Executivo e Legislativo equatorianos.
“Não vou aceitar a indicação para ser candidato à presidência da República nas eleições de 20 de agosto. Faço isso com profundo amor pela democracia e por respeito a vocês, cidadãos”, afirmou Lasso, em vídeo postado no Twitter.
“Quando decretei a dissolução da Assembleia Nacional, disse isso e repito agora: é uma decisão que permite devolver aos cidadãos o poder de eleger um novo presidente e uma nova Assembleia Nacional”, apontou o presidente.
“Nos próximos meses, aproximadamente seis [prazo previsto para a posse do eleito em agosto], me dedicarei a trabalhar em dobro por vocês, pelo seu bem-estar, sua prosperidade, e tudo que planejava fazer em dois anos [seu mandato iria até 2025], farei meu maior esforço para poder cumprir nos próximos seis meses”, afirmou Lasso, que está governando por decreto até que um novo presidente e Legislativo sejam eleitos.
O mandatário, que respondia a um processo de impeachment na Assembleia Nacional, justificou que recorreu à “morte cruzada” como uma resposta à crise política no país, já que desde o ano passado seu governo vinha sendo acuado por pressões da oposição para destituição dele e de outros integrantes do Executivo.
Moraes retira sigilo de inquérito que indiciou Bolsonaro e mais 36
Juristas dizem ao STF que mudança no Marco Civil da Internet deveria partir do Congresso
Idade mínima para militares é insuficiente e benefício integral tem de acabar, diz CLP
Processo contra Van Hattem é “perseguição política”, diz Procuradoria da Câmara
Deixe sua opinião