Milhares de manifestantes tomaram nesta quarta as ruas da capital do Iêmen, Sanaa, após partidários do presidente Ali Abdullah Saleh terem tentado expulsá-los do centro da cidade mais cedo. Uma pessoa foi morta e pelo menos 12 feridas nos choques, na noite de ontem, perto da Universidade de Sanaa. Um grupo de defesa dos direitos humanos deu um número mais elevado de baixas, com dois mortos e 18 feridos nos confrontos.
A morte de outro manifestante em Áden, ferido nos protestos na semana passada, elevou para 13 o total de mortos desde que começaram os protestos contra Saleh. Hoje também houve uma grande manifestação em Al Mukalla, capital da província do Hadramaute, no leste do país. Os manifestantes queimaram um carro do governo e jogaram pedras contra a polícia, que disparou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Um jovem estudante ficou gravemente ferido.
Sete parlamentares que pertencem ao partido governista de Saleh renunciaram hoje aos cargos, por causa da situação de grave crise política no país. Eles afirmaram que montarão um partido de oposição, segundo o parlamentar Abdul-Aziz Jabbari. As renúncias aumentam a nove o número de parlamentares que deixaram o partido de Saleh desde o começo da rebelião popular no Iêmen.
Os manifestantes exigem a renúncia de Saleh, que governa o país há 32 anos. O presidente prometeu não concorrer à reeleição em 2013, mas isso não foi suficiente para acalmar os protestos. As informações são da Associated Press.
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