Em no máximo três meses, a província de Mendoza, na Argentina, irá implantar a castração química como punição para condenados por abuso sexual. A pena é uma forma de evitar a reincidência do crime, informou ontem o jornal argentino La Nación.
A aplicação da castração não será obrigatória, pois o governo teme reações da Justiça e de grupos de direitos humanos. Porém os presidiários que se recusarem a receber o procedimento perderão alguns benefícios, como indultos e reduções de pena.
Para o sexólogo José Rodríguez, citado pelo La Nación, "os tratamentos com medicamentos são capazes de reduzir em 60% a reincidência dos violadores, segundo estudos de EUA, França e Espanha". Para Pablo Salinas, professor da Universidade Nacional de Cuyo, a medida é inconstitucional.
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