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O ditador Vladimir Putin voltou a declarar que a Rússia está pronta para uma guerra com países vizinhos na Europa, antes de uma reunião com o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, em Moscou, nesta terça-feira (2).
A declaração foi feita após ele recusar as alterações propostas por países aliados da Ucrânia ao plano de paz idealizado pela administração de Donald Trump, considerado por muitos analistas e países europeus pró-Rússia.
Na opinião de Putin, "eles [europeus] mesmos se abstêm das negociações de paz e, ao mesmo tempo, criam obstáculos para o presidente Trump. Não têm agenda de paz. São a favor da guerra", segundo disse à imprensa local após discursar em um fórum organizado pelo banco VTB.
Segundo o ditador, as exigências apresentadas ao plano republicano são "inadmissíveis" para Moscou e tem o único objetivo de "bloquear todo o processo de paz".
Apesar de ter negado novamente que a Rússia tenha planos de atacar países vizinhos, Putin frisou que, "se a Europa de repente quiser um combate e o fizer, nós estamos prontos agora mesmo".
O enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, será recebido no Kremlin nesta terça-feira para tratar novamente do acordo de paz proposto pelo governo Trump.
Mais cedo, a Rússia alegou que tomou o bastião de Pokrovsk, o que, se confirmado, seria o maior sucesso militar de Moscou desde 2023. Por meio de um comunicado, o Ministério de Defesa informou que tomou outras duas cidades na região de Zaporizhzhya, bem como eliminou cerca de 500 soldados inimigos na frente do Donbass.
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