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Os militares da Coreia do Norte não se encontrarão mais para um diálogo com os militares sul-coreanos, informou a agência estatal Yonhap nesta quinta-feira. Segundo a agência, Pyongyang acusa Seul de estar relutante em melhorar os laços bilaterais. Em um comunicado, a delegação militar norte-coreana - que realizou conversas militares preliminares com a Coreia do Sul na terça-feira e ontem, sem um acordo - afirmou que os militares sul-coreanos estão apenas interessados em manter elevado o nível de tensões na Península Coreana.

As relações bilaterais chegaram ao pior ponto em décadas no ano passado, após o naufrágio do navio sul-coreano que matou 46 pessoas em março, atribuído por Seul ao vizinho, e ao ataque norte-coreano a uma ilha sul-coreana, que matou quatro pessoas em novembro. Seul quer discutir esses dois incidentes e exige um pedido de desculpas e a punição dos responsáveis.

Para analistas em Seul, o recuo de Pyongyang é uma tática para pressionar o vizinho a fazer mais concessões. Seul afirmou hoje que permanece aberto ao diálogo, mas não recuará na questão dos ataques. "Nosso povo sofreu por causa desses dois ataques, então não podemos apenas esquecê-los", disse o coronel Moon Sang-kyun, chefe da delegação sul-coreana.

Em Washington, um porta-voz do Departamento de Estado afirmou que as conversas eram uma "oportunidade perdida" para a Coreia do Norte demonstrar sua sinceridade no diálogo e reduzir as tensões na região. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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