A comissão negociadora do governo de facto, presidido por Roberto Micheletti, apresentou uma nova proposta com a qual espera destravar o diálogo com o presidente deposto de honduras, Manuel Zelaya, paralisado nos últimos dias.
"Convocamos os representantes do senhor Manuel Zelaya para a mesa de diálogo para retomar as negociações, já que se passaram 48 horas desde a última proposta", disse Armando Aguilar, um dos negociadores do governo de fato.
As negociações permanecem travadas desde que a comissão de Zelaya, retirado do cargo no dia 28 de junho por um golpe de Estado, recusou uma proposta do grupo de Micheletti quaficando-a como "insultante e provocadora".
Apesar de terem feito acordos sobre quase todos os pontos em discussão, os negociadores não conseguem chegar a um ponto comum sobre o retorno de Zelaya ao poder.
O governo de facto insiste que quem deve decidir a legalidade da recondução de Zelaya é a Suprema Corte de Justiça. Mas o presidente deposto diz que a medida compete ao Congresso, pois a máxima instância judicial já se pronunciou contrária à sua volta ao cargo.
Na nova proposta, a comissão de Micheletti sugeriu que cada uma das partes consulte a instância de poder que julgar conveniente "para decidir a diferença sobre a pretensão do cidadão Manuel Zelaya".
A comissão do governo de facto fixou um prazo de duas horas e meia para que os negociadores de Zelaya sentem-se à mesa para negociar.
Víctor Meza, um dos negociadores de Zelaya, disse que a proposta não foi recebida e não quis falar sobre o assunto.
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