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Eleições

Republicanos ganham força nos EUA

Presidente Barack Obama participa de comício em apoio ao governador Pat Quinn, que tenta se reeleger em Chicago, no estado de Illinois | Kevin Lamarque/Reuters
Presidente Barack Obama participa de comício em apoio ao governador Pat Quinn, que tenta se reeleger em Chicago, no estado de Illinois (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

Os republicanos entram na semana final da campanha para as eleições legislativas nos Estados Unidos com vantagem em relação aos democratas, impulsionados pela insatisfação pública com a liderança do presidente Barack Obama, com os rumos do país e com a capacidade do governo federal para lidar com problemas.

A constatação é da pesquisa mais recente encomendada pelo jornal The Washington Post e pela rede ABC. Em uma votação na qual se espera um alto índice de abstenção, apenas um quarto dos eleitores registrados diz que está prestando atenção à campanha.

De acordo com o levantamento, os republicanos parecem ter mais entusiasmo com a votação — que vai definir 33 das 100 cadeiras do Senado e todas as 435 da Câmara dos Representantes —, com base naqueles que se disseram determinados a votar. E mais pessoas que votaram em Mitt Romney em 2012 dizem que estão acompanhando de perto a campanha na comparação com aqueles que dizem que votaram em Obama.

Quando perguntados se vão votar em democratas ou republicanos, 50% dos prováveis eleitores dizem republicanos e 44% dizem democratas. Entre o número de eleitores registrados, os democratas têm uma vantagem — 47% contra 44%.

Ainda segundo a pesquisa, uma maioria esmagadora acredita que o país está no caminho errado e dá à economia avaliações negativas. As expectativas econômicas, no entanto, estão um pouco melhor do que em igual período há quatro anos, destaca o Post.

Seis em cada dez entrevistados dizem que não podem confiar no governo para fazer o que é certo. O valor é o mesmo registrado há um ano, na sequência da paralisação do governo e das falhas no lançamento do site sobre a reforma na saúde.

Com múltiplas crises — incluindo a propagação do ebola e as ameaças do Estado Islâmico —, a maioria diz que a capacidade do governo de lidar com grandes problemas tem diminuído nos últimos anos. Entre eles, um em cada três culpa Obama e os democratas em vez dos republicanos no Congresso.

A verdadeira batalha é pelo controle do Senado. Os republicanos precisam de seis cadeiras para se tornar o partido majoritário na casa legislativa. A legenda tem vantagem em três desses assentos, com boas oportunidades em sete cadeiras democratas — Alasca, Arkansas, Colorado, Iowa, Louisiana, New Hampshire e Carolina do Norte. Os republicanos lutam para manter assentos na Geórgia, Kansas e, possivelmente, em Kentucky.

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