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Revolta na Líbia chega à capital; mortos superam 200 no país

Manifestantes reunidos na Líbia. A fotografia é uma reprodução do Facebook e não há data confirmada | Reuters/ Reprodução Facebook
Manifestantes reunidos na Líbia. A fotografia é uma reprodução do Facebook e não há data confirmada (Foto: Reuters/ Reprodução Facebook)

O líder da Líbia, Muamar Kadafi , vai combater a revolta popular "até o último homem em pé", disse um dos filhos dele nesta segunda-feira, depois que oposicionistas realizaram pela primeira vez manifestações na capital, Trípoli, após dias de tumultos na cidade de Benghazi, no leste do país.

Manifestantes antigoverno saíram às ruas de Trípoli, líderes tribais fizeram declarações contra Kadafi e unidades do Exército desertaram para o lado da oposição, em uma revolta que já custou a vida de mais de 200 pessoas.

Um grande edifício público estava em chamas na capital nesta segunda-feira, informou um repórter da Reuters. O prédio é o local onde o Congresso Geral do Povo, ou Parlamento, se reúne em Trípoli.

Benghazi, onde dezenas de pessoas foram mortas desde que começaram os protestos na semana passada, após a prisão de um advogado defensor de direitos humanos, está sob controle dos moradores, segundo disseram alguns habitantes da cidade.

O filho de Kadafi, Saif al-Islam Kadafi, apareceu na TV numa tentativa de ameaçar os oposicionistas e acalmar os ânimos. Ele disse que o Exército iria a qualquer preço restabelecer a ordem no país.

A Líbia vive uma das revoltas mais sangrentas no mundo árabe desde a queda dos governos da Tunísia e do Egito.

Fuga

O líder da Líbia, Muamar Kadafi , teria deixado a capital do país Trípoli, após dias de protestos contra seu governo, informou hoje a BBC, citando testemunhas. Segundo a rede britânica, há relatos não confirmados de que Kadafi deixou a cidade na noite de domingo.

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