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Homenagens no túmulo de Yevgeny Prigozhin, sepultado em São Petersburgo nesta terça-feira (29)
Homenagens no túmulo de Yevgeny Prigozhin, sepultado em São Petersburgo nesta terça-feira (29)| Foto: EFE/EPA/ANATOLY MALTSEV

O porta-voz da presidência da Rússia, Dmitry Peskov, disse nesta quarta-feira (30) que a investigação sobre a queda do avião que matou o líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, na semana passada, ainda não apontou as razões do incidente, mas afirmou que uma das hipóteses é que a aeronave tenha sido derrubada.

“Como ainda não há conclusões dos investigadores, não posso formular com precisão, mas é óbvio que existem diferentes linhas de investigação, com, você sabe do que estamos falando, digamos, um ato vil premeditado entre elas”, disse o porta-voz do Kremlin à imprensa em Moscou.

Na terça-feira (29), o brasileiro Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) havia informado à agência Reuters que a comissão que investiga acidentes aéreos na Rússia descartou “neste momento” a investigação sob regras internacionais da queda do avião de Prigozhin.

Devido ao fato de o voo ter sido doméstico, a Rússia não é obrigada a fazer a investigação seguindo parâmetros internacionais, mas especialistas apontam que isso seria necessário, porque o avião que caiu era da fabricante brasileira Embraer.

“A investigação está em andamento. O Comitê de Investigação está no comando. Esta é uma investigação inteiramente russa. Nenhum aspecto internacional está na agenda”, afirmou Peskov nesta quarta-feira.

O avião que transportava Yevgeny Prigozhin, que liderou um motim fracassado do Grupo Wagner contra o governo russo no final de junho, caiu na região de Tver na quarta-feira (23), matando os sete passageiros e três pilotos a bordo.

Devido ao histórico do presidente Vladimir Putin de eliminar ex-aliados, especula-se que ele poderia ter ordenado a morte de Prigozhin, mas o Kremlin refutou essa acusação.

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