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O regime russo, comandado por Vladimir Putin, não aceita devolver territórios anexados da Ucrânia
O regime russo, comandado por Vladimir Putin, não aceita devolver territórios anexados da Ucrânia| Foto: EFE/EPA/ALEXANDER KAZAKOV/SPUTNIK/KREMLIN

O Kremlin afirmou nesta terça-feira (24) que a guerra na Ucrânia só terminará quando a Rússia alcançar seus objetivos, em resposta à declaração do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de que o fim do conflito está próximo.

"Toda guerra termina, de uma forma ou de outra, com a paz. Mas, para nós, não há outra opção a não ser atingir as metas estabelecidas", disse o porta-voz da presidência, Dmitry Peskov, em entrevista coletiva de imprensa diária.

Peskov acrescentou que, "assim que esses objetivos forem alcançados de uma forma ou de outra, a operação militar especial será encerrada".

Em uma entrevista à imprensa americana, Zelensky disse: "Estamos mais perto da paz do que pensamos".

O líder ucraniano enfatizou que a Ucrânia deve ser "muito forte" e forçar o ditador russo, Vladimir Putin, que está supostamente "muito preocupado" com a atual presença de tropas ucranianas na região fronteiriça de Kursk, a interromper a guerra.

O Kremlin se mostrou nesta segunda-feira disposto a "estudar cuidadosamente" o "Plano de Vitória" que Zelensky apresentará nesta semana durante sua viagem aos Estados Unidos.

De acordo com a imprensa, o plano inclui garantias de segurança; um programa de assistência econômica; um compromisso com futuros fornecimentos de armas, incluindo mísseis de longo alcance; e pressão diplomática sobre a Rússia para que aceite negociar uma solução pacífica para o conflito.

Zelensky também pediu, em seu discurso na sessão plenária da Cúpula do Futuro na sede da ONU em Nova York, um comparecimento em massa à reunião que ele está preparando para aumentar a pressão internacional sobre a Rússia.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, garantiu que o país, por enquanto, não participará de nenhuma cúpula de paz para a Ucrânia com base na fórmula proposta pelo presidente ucraniano.

No entanto, Zakharova afirmou que a Rússia não rejeita "uma solução político-diplomática para a crise" com base nas condições estabelecidas em meados de junho por Putin.

Na ocasião, ele propôs que Kiev retirasse suas tropas das quatro regiões anexadas por Moscou (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhia) e renunciasse aos planos de entrar para a Otan em troca de um cessar-fogo imediato e do início de negociações de paz.

Conteúdo editado por:Isabella de Paula
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