“O povo argentino quer definir a eleição no próximo domingo”, disse o candidato governista Daniel Scioli na manhã de terça (20), em Quilmes, na província de Buenos Aires.
Deputadas argentinas da oposição denunciam escutas ilegais do governo
Duas deputadas da oposição denunciaram nesta terça (20) à Justiça que políticos, jornalistas, juízes e intelectuais argentinos estariam sendo espionados ilegalmente pelo aparato do governo da presidente Cristina Kirchner.
Leia a matéria completaEm evento tumultuado, com várias agrupações sociais kirchneristas, Scioli teve dificuldades para caminhar os 600 metros previstos em uma avenida comercial de um bairro de classe média baixa.
Acenando para a multidão, Scioli sorria e tentava ajudar os seguranças a abrir espaço para seu grupo. Um empurra-empurra acabou provocando a queda de uma barraca de comércio e revoltou alguns moradores.
“Sou daqui e só queria tirar uma foto dele, mas esses militantes, que recebem salário para estar aqui, não deixam”, diz Natalia Ortigoza, 57, referindo-se aos membros dos movimentos sociais, que portavam bandeiras e cartazes com o rosto do governador da província.
De um colégio público, crianças acenavam e gritavam “Se siente, se siente, Scioli presidente”. O candidato estava com o vice-governador, Gabriel Mariotto, o líder da CGT (Confederação Geral do Trabalho), Antonio Caló, e o deputado Carlos Kunkel, além do candidato kirchnerista a prefeito local.
Antes do fim do trajeto, a caravana foi interrompida. Scioli foi levado para cima de um jipe, de onde continuou acenando até ir para um carro com sirene, que em seguida partiu.
O ato foi parte da estratégia de Scioli de investir na província durante os últimos dias de campanha.
Nas primárias, sua votação na região foi abaixo do esperado -cerca de 38%, número alto, porém muito aquém do obtido no mesmo local por Cristina Kirchner em 2011 (mais de 50%).
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