O Senado do México aprovou modificações legais para declarar o dia 2 de outubro como dia de luto nacional, em memória dos caídos em um massacre de estudantes ocorrido em 1968, pelo qual ninguém foi até agora punido.
Com 77 votos a favor e seis abstenções, o Senado mexicano aprovou a reforma da Lei sobre o Brasão, a Bandeira e o Hino, para que a partir de agora, todos os dias 2 de outubro, a bandeira do país seja içada a meio mastro em sinal de luto.
Na tarde de 2 de outubro de 1968, após dois meses de um movimento que pregava mais democracia no México, os estudantes marcharam até a Praça das Três Culturas em Tlatelolco, centro da Cidade do México, quando o exército desfechou um ataque aos manifestantes. As cifras oficiais e extraoficiais oscilam entre 25 e 350 mortos, embora um juiz tenha assinalado há alguns meses que leu relatórios que indicam entre 38 e 40 mortos.
O ex-presidente do México Luis Echeverría, que então era ministro do Interior, foi acusado de genocídio, embora tenha sido exonerado por um tribunal em 2007. As informações são da Associated Press.
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