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O senador republicano Lindsey Graham pediu que o Senado dos Estados Unidos aprove um pacote de sanções a membros do TPI que já passou na Câmara em junho
O senador republicano Lindsey Graham pediu que o Senado dos Estados Unidos aprove um pacote de sanções a membros do TPI que já passou na Câmara em junho| Foto: EFE/EPA/WILL OLIVER

O senador republicano Lindsey Graham pediu que o Senado dos Estados Unidos aprove um pacote de sanções contra integrantes do Tribunal Penal Internacional (TPI), após a corte de Haia ter emitido nesta quinta-feira (21) mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa do país Yoav Gallant, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade no conflito na Faixa de Gaza.

A mesma medida foi expedida contra Mohammed Deif, chefe da ala militar do grupo terrorista Hamas que as forças israelenses dizem ter matado em julho, mas a organização palestina não confirmou o óbito.

“O tribunal é uma piada perigosa. Agora é hora de o Senado dos EUA agir e sancionar esse órgão irresponsável. O tribunal desafiou todos os conceitos de justiça fundamental e legitimou as ações de um procurador corrupto [Karim Khan]”, escreveu Graham no X.

“O senador [democrata Chuck] Schumer [líder da maioria no Senado] precisa aprovar a lei bipartidária que veio da Câmara sancionando o tribunal por tal ultraje, e o presidente [Joe] Biden precisa assiná-la”, acrescentou o republicano.

O projeto de lei a que Graham fez referência foi aprovado na Câmara dos Estados Unidos em junho, pouco depois de Khan ter anunciado que havia pedido mandados de prisão contra Netanyahu e Gallant.

O pacote prevê sanções contra pessoas envolvidas em processos no TPI contra americanos ou cidadãos de países aliados dos Estados Unidos que não são signatários do Estatuto de Roma, que criou o tribunal, caso de Israel.

A lei também prevê a proibição de entrada nos Estados Unidos de membros do TPI envolvidos nesses processos, revogação de vistos e restrições à compra ou venda de propriedades no território americano. Encaminhado ao Senado, o projeto ainda não foi votado na câmara alta do Congresso dos Estados Unidos.

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